Nesta segunda-feira (14), o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à CNN disse que a nova rodada do auxílio emergencial terá três meses. Assim, o benefício será prorrogado até outubro, quando o governo espera ter concluído a vacinação da população adulta.
O ministro informou que a prorrogação por mais três meses tem aval da equipe econômica, contudo o anúncio oficial da extensão do auxílio será feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Cidadania, João Roma.
Guedes disse que a intenção do governo é que a prorrogação seja uma continuidade do benefício e, por isso, os valores devem ser mantidos. Atualmente, o auxílio emergencial é de R$ 150 a R$ 375, a depender da configuração familiar.
A ideia do governo é editar uma medida provisória e custear a ampliação do auxílio emergencial com créditos extraordinários.
Na terça-feira passada (8), o ministro já havia sinalizado a possibilidade da prorrogação, condicionada à situação da pandemia e ao andamento da vacinação da população adulta no país.
Auxílio Emergencial 2021
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo Governo Federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Neste ano, o governo federal renovou o programa devido ao agravamento da doença no país.
Pelas regras estabelecidas, o benefício será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições.
Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
O calendário de liberação de saques está organizado de acordo com o mês de aniversário do beneficiário.
Fonte: Portal Contábeis