Os indicadores epidemiológicos e infraestruturais do sistema de saúde de BH serão reavaliados semanalmente pelo comitê. As fases posteriores de reabertura só serão colocadas em prática com sinalização positiva dos especialistas. Não estão descartados, por exemplo, o recuo no processo e um novo fechamento das atividades não essenciais.
Para avalizar o início da reabertura, o grupo levou em consideração três variáveis para detectar a expansão da doença em BH: número médio de transmissão por infectado (indica quantos novos casos de infecção se originam, em média, a partir de uma pessoa que já está infectada), ocupação de leitos UTI e ocupação de leitos de enfermaria.
Segundo o comitê, dois desses indicadores (referentes aos leitos) estão na cor verde, que indica o menor nível de risco de acordo com a escala pré-estabelecida. Apenas o número médio de transmissão por infectado está na cor amarela, que indica atenção intermediário.O vermelho é o de maior alerta.
De acordo com a prefeitura, as taxas atuais de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria exclusivos para COVID-19 em Belo Horizonte são respectivamente de 40% e 34%.
Segundo boletim epidemiológico publicado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a capital confirmou 1.351 casos de COVID-19. Desses, 39 evoluíram para óbito.
Como previsto, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não participou da entrevista coletiva desta sexta-feira. O ato teve o objetivo de mostrar publicamente que quem decide os rumos científicos do enfrentamento à pandemia na capital são os especialistas, não o chefe do Executivo municipal. Do segundo andar do prédio da Prefeitura, Kalil acompanhou as declarações dos integrantes do comitê.
O grupo é coordenado pelo secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto, e conta com outros três membros: Estêvão Urbano (presidente da Sociedade Mineira de Infectologia), Carlos Starling (infectologista membro da Sociedade Brasileira de Infectologia) e Unaí Tupinambás (professor da Universidade Federal de Minas Gerais).
Na primeira fase, poderão abrir as portas estabelecimentos classificados como de menor potencial de circulação de pessoas na cidade.
Se os índices de propagação da doença se mantiverem estáveis, a prefeitura pretende dar prosseguimento à reabertura nas semanas seguintes.
Os indicadores epidemiológicos e infraestruturais do sistema de saúde de BH serão reavaliados diariamente pelo comitê. As fases posteriores de reabertura só serão colocadas em prática com sinalização positiva dos especialistas. Não estão descartados, por exemplo, o recuo no processo e um novo fechamento das atividades não essenciais.
“Todos os dias vamos monitorar isso. Ao menor sinal de perigo, esse processo pode parar ou voltar ao anterior. Pode voltar, pode haver lockdown. Vai depender dos nossos indicadores sempre. Ninguém acha nada. São os nossos indicadores que vão dizer”, disse o secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto.
Para avalizar o início da reabertura, o grupo levou em consideração três variáveis para detectar a expansão da doença em BH: número médio de transmissão por infectado (indica quantos novos casos de infecção se originam, em média, a partir de uma pessoa que já está infectada), ocupação de leitos UTI e ocupação de leitos de enfermaria.
Segundo o comitê, dois desses indicadores (referentes aos leitos) estão na cor verde, que indica o menor nível de risco de acordo com a escala pré-estabelecida. Apenas o número médio de transmissão por infectado está na cor amarela, que indica atenção intermediário.O vermelho é o de maior alerta.
De acordo com a prefeitura, as taxas atuais de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria exclusivos para COVID-19 em Belo Horizonte são respectivamente de 40% e 34%.
“As atividades aptas a funcionar nas distintas fases deverão observar as faixas de horários de funcionamento”, diz o decreto municipal 17.361, publicado no Diário Oficial do Município.
Lojas de bomboniere e semelhantes terão funcionamento liberado de 7h às 21h; lojas de artigos de iluminação, de 11h às 19h; produtos de limpeza e conservação, 11h às 19h; cosméticos e perfumaria, de 11h às 19h; artigos de papelarias, 11h às 19h; veículos automotores, de 8h às 17h; comércio atacadista, de 5h às 17h; cabelereiros, manicures e pedicutres, de 7h ás 21h; centros de comércios popular, de 11h às 19h.
Confira os horários determinados no decreto 17.361/2020
Artigos de bomboniere e semelhantes – 7h às 21h
Artigos de iluminação – 11h às 19h
Artigos de cama, mesa e banho: –
Utensílios, móveis e equipamentos domésticos, exceto eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo: –
Tecidos e armarinho: –
Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas: –
Produtos de limpeza e conservação: 11h às 19h
Artigos de papelaria, livraria e fotográficos: 11h às 19h
Brinquedos e artigos recreativos: –
Bicicletas e triciclos, peças e acessórios: –
Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal: 11h às 19h
Veículos automotores: 8h às 17h
Peças e acessórios para veículos automotores: –
Pneumáticos e câmaras-de-ar: –
Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 1: 5h às 17h
Cabeleireiros, manicure e pedicure: 7h às 21h
Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por Operações Urbanas visando a inclusão produtiva de camelôs, desde que localizados no Hipercentro ou em Venda Nova: 11h às 19h



